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sábado, 18 de setembro de 2021

Estômago

VOCÊ é aquela dor de estômago que nunca passa. 

VOCÊ é o centro das atenções. 

O estômago tem esse papel, ele incomoda e faz movimentos estranhos até evacuar. 

Para os olhos dos outros até que é hilário, mas para mim é irritante. 

Mas é um ciclo sem fim porque quando eu quiser comer a minha comida favorita, eu sei que o estômago vai reclamar, mas mesmo assim eu vou comer. E, bem, não tem explicação, é só porque eu gosto. E sou teimosa. 

Não sei porque bulhufas eu estou comparando VOCÊ com o meu estômago, mas a fome sempre vem para me lembrar de que meu estômago dói clamando algo que não faz bem para mim, mas mesmo assim, eu engulo.


Mais um texto sobre Amor & Saudade

 

Já que citar nomes é “antiético” vou te chamar de mar. O mar foi meu primeiro amor, foi o primeiro “eu te amo”, foi o primeiro planejamento de futuro, casamentos, filhos, etc. Sei que tu não vai ler isso, só queria dizer que sinto saudades, tudo que a gente planejou foi tão estupido, éramos duas crianças de 17 anos brincando de amar. Parecia tão real, você era o amor que eu li nas poesias da vida, você era o sol da manhã, a brisa que me deixava tranquila. Tu era. É horrível conjugar os verbos no passado. Dói pra caramba, na verdade.

... Dói saber que não é mais, teu nome não aparece mais nas notificações, tu não liga mais (a gente ficava umas 5h na call e eu amava, principalmente quando tu dormia e dava pra escutar sua respiração pelo fone de ouvido, eu acabava dormindo também. No dia seguinte: o celular descarregado e os fones amassados).

Tu era meu lugar favorito na Terra, mar. Teu abraço era mais que um refúgio, mais que um abrigo, teu abraço me tirava desse plano. Era transcendental. Sem falar do teu olhar: teletransporte. Não importava o contexto da minha vida, quando eu me encontrava nos teus olhos ficava tudo bem. Eu me amarrei em nós. Desses nós a gente se desfez. Me perdi, né? Não sei se estava tudo certo pra dar errado ou o contrário. Não importa, eu tento fugir dessas lembranças só que acabo te encontrando nas músicas, nas ideias absurdas, tem tanto de você em mim... Umas das últimas coisas que tu me falou foi mais ou menos isso: “sabe eu te amo menina, mas infelizmente não posso ficar...” É né. Que pena. Saudade.

Por Jemima Bambeiro.