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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Discurso de transbordar felicidade


Este ano do Terceirão fora recheado de boas lembranças, cabe a nós guardá-las e revivê-las na memória quando der saudade. Para muitos, fora um ano de dedicação total para o Vestibular, para outra parcela fora de farra, de seguir o curso sem muito questionar. E os que ficaram em cima do muro. Mesmo assim fora um ano difícil, de altos e baixos. Ficamos perdidos com acertos e erros, muitas vezes erros grotescos. Sem saber o que ser quando crescer. A tal da dúvida. 
Mas vejam bem, estamos completando uma etapa. De muito sucesso! Um começo de um bom fim, um ótimo fim. 
Foram 200 dias dentro de sala de aula, sem contar os finais de semana de "bebecomemoração". Tanta coisa aconteceu, tem gente que está olhando um pro rosto do outro há mais de 10 anos, vocês não se cansam não? Tantas vezes as explicações deram lugar para risos intermináveis, piadas bobas e esporros... Sem esquecer dos chorôros sem motivos, as velhas e boas ocorrências que ninguém tinha culpa e dos cabelos compridos dos meninos. 
Eu não sei, a cabeça da gente anda tão confusa... Transbordando felicidade por ter acabado logo, mas não querendo acabar... Não querendo ter responsabilidade, deixa a gente ser só mais um pouquinho criança, vai! Daquelas que corre pro colo da mãe quando dá algo errado. Mas nunca se pode ser feliz o tempo todo. Há tristeza que fica por saber que não iremos ver nossos colegas e melhores amigos constantemente. Enfim, por ter de colocar um ponto final no capítulo e ter de recomeçar a escrever outro. 
Agradecer também pelos puxões de orelhas que os nossos professores nos deram, dizer para ficarem tranquilos que os que vocês nos ensinaram levaremos para vida. Dizer àqueles que falaram que professor não é amigo, depois da escola com certeza é. Agradecer do fundo do coração por nos tornarmos melhores como pessoa. 

Não se pode esquecer dos nossos pais que estenderam à mão para caminharmos quando éramos pequenos e agora soltam para um novo mundo. Agradecer por demais, mas não só da boca pra fora. Encontrar as palavras certas para lhes dizer hoje acerca de vitórias e conquistas é uma tarefa complicada, nem o poeta com a mais bela oratória poderia traduzir em palavras tais sentimentos de carinho, gratidão e admiração. É por isso que damos valor ao que vocês nos ensinaram, pois pais são os nossos primeiros professores. A felicidade de hoje também é de vocês, porque foram o seu amor e estímulo, as ferramentas da nossa vitória. 


Para terminar, jogo ao vento uma boa citação de um homem bom, Fernando Pessoa, "há um tempo que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares É o tempo da travessia... E se não ousarmos fazê-la teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Não faz mal, não foi por mau


Joguei todas as tuas cartas fora, demorei um pouco para me recuperar, mas de todos os comentários o teu foi o que mais me afetou. Estremeceu a base, os anos de convivência, e percebi que tudo era uma grande mentira. Uma bela e bosta mentira!
Sei lá, eu tinha TINHA um carinho muito especial por ti. Tu gostava das mesmas músicas que eu, principalmente aquela que ouvíamos juntinhos com o mesmo fone de ouvido na cama da tua mãe - escondidos. Tu me olhava com o canto do olho azul e cantarolava a música com tua timidez, que foi um dos fatores por eu ter me apaixonado por ti, cantava só um pedacinho e mexia nos meus cabelos... Tu também usava calça bege, camiseta que toda menina queria emprestada, tu tinhas - e ainda tem, um sorriso de dar inveja em qualquer um e que ficava muito bonito em qualquer fotografia. Mas tu não fez ideia do quanto poucas palavras me magoaram. Não contei, engoli o choro e corri o mais rápido que pude pra minha casa. Era um refúgio. Sabia que tu, se corresse atrás, precisaria tocar a campainha para entrar. Meus sentimentos estavam confusos, raiva misturada com coração partido e por volta um amorzinho que não quis desaparecer. Rodei a chave na fechadura e respirei fundo até o oxigênio invadir o cérebro e me deixar tonta. 
Foi um detalhe que estragou tudo, mas ainda preciso ouvir teu lado. Mas não faz mal, sei que não foi por mau. Mas destruiu-me. 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Um homem feliz


Ao caminho do Senhor Todo Poderoso, ao caminho de volta a casa, era o que a natureza, aquela razão divina que você segue porque seu coração manda, sua mente... O Estoicismo, o qual ordena, onde qualquer peça surge. Fui guiado para segui-lo e viver de acordo com a Lei Racional da Natureza. Viver às margens das estradas, amar a todos e não amar ninguém, em poucas palavras viver na indiferença porque todos são iguais. 
Sou homem sábio, vivo alegre e sem coisas materiais para me prender em qualquer lugar. Escolho as regras que o céu me instrua e as que não me escravizam pelas paixões deixadas no passado. 
Respiro, com os pés no chão, caminho sem rumo. Ouço o vento e sorrio, sou um homem feliz guiado pelo Estoicismo.