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domingo, 12 de janeiro de 2014

A íris que tornou-se vermelha



Dizer que tudo tem seu tempo, seus medos e seus defeitos. Dizer que amar não é só da boca pra fora, é carinho, é estudo e muito bem desorganizado. É sem papas na língua, sem erro nem acerto. Admitir que está flutuando e logo voltar aos braços do amado. É curtir sem compromisso e estufar o peito falando que é corajoso e rouba-lhe um beijo.
É rotina sem rotina, dormir de conchinha ou separado. É não ter hora para surpresas.

E quando chega a hora de dar tchau, como machuca! Sê machuca, crava a faca no mesmo coração que amou e tira sem piedade. Jogar as fotos ou esconder de não lembrar o lugar, chorar por dias com os olhos inchados. O azul da íris avermelhado... Como se o coração fosse feito de aço, pediu para esquecer os beijos e os abraços. E como ferida ainda brinca: "Por favor, entenda, o seu nome ficará na agenda na página de amigos" e a porra que vem na tua cabeça é: "como é possível ser amigo de alguém que trouxe tanta felicidade?" E agora só tristeza...






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