Pesquisar este blog
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Mudança
De casaco de pele ela me consumia, me rasgava por dentro querendo ela dentro de mim. Seu cabelo que me dominava e o seu cheiro que eu seguia em qualquer esquina. Gostava de como ela se amava. Que não dava alô para a saúde, que gostava de como ela era. Aquela arrogância que se misturava com a fumaça que saía de suas narinas...
Fazia tempo que não há via, ela mudou, mudou o jeito e o modo de pensar. Antes era jeans e camiseta, agora estava com um glamour, um tom de algo... alguma cor que não sabia identificar... imagina se eu fosse daltônico! Aí que me ferrava no amor de vez e em seus olhos... Mas que ela me ferrasse direito e com malandragem, pegasse onde deveria e me levasse às nuvens ou para o quarto mais próximo.
Daí "Vamos dar um rolé? Eu, a lua e tu?" e ela me respondeu com um puta sorriso com os dentes brancos de brilhar. Fui obrigado, peguei em sua mão e a puxei pra praia mais próxima, a deitei que nem naqueles filmes brega e a beijei com todo o desejo do mundo. Após, só quis deitar do lado dela, porque eu estava satisfeito, mas não dela. Do seu beijo.
É tirar a roupa e perder o juízo e opa! Descontrolar-se. Fazer da química uma reação e daqui colocar uma faísca pra dar uma ação. A ação dela ficar de quatro na cama e eu, como todo homem, fazer bonito. Ela apertaria os lençóis e iria gemar, soltaria os cabelos e rebolaria gostoso. Como ela sabe.
Amaria mais aquela mulher depois daquilo.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
O pecado dos teus olhos
Deixa eu beijar teu corpo nu como se fosse a cura dos meus pecados, deixa eu morder tu todinha para saborear. Deixa eu brincar contigo como se fosse dia das crianças. Continuas do jeito que tu és... Sem papas na língua, mas com essa língua na minha boca. Beijar com dentes e lábios, língua e mil desejos. Mostra do que tu és capaz porque não sei nem um terço. Deixa a roupa pra trás, só vem de calcinha, daquelas fáceis de rasgar. Continua sem piscar e olhar para o lado errado. O que foi? Solta o cabelo, borra esse batom vermelho em meus lábios. Faz beicinho que eu chego num segundo.
Tu serás minha, pelo menos até eu gozar. Depois pode ir embora, mas vê se volta. Volta correndo porque o tempo é curto e precisamos fazer mais vezes. Com a música eletrônica quase sem graça, seja o diabo pra tirar de mim os meus pecados. O céu chega só quando tu delirar de tesão, os braços se movimentarem de tal maneira que eu fico cego. Não sei bem, cego de amor, mas cego por ti. Teus olhos são o paraíso e eu preciso ir contra a correnteza para tocar em ti.
Amo-te com roupas escuras e claras, amo-te do jeito paz e amor de tu seres. Gosto de cada detalhe do teu corpo, gosto quando abres um sorriso de ponta a ponta e quando diz alguma ordem.
Chega mais que já tô com saudade. Repete mais uma. Pede mais uma gelada.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Box
A gente se entende da melhor maneira, de olhos fechados e abertos. Com a cara para bater. A gente sabe nossos defeitos, como a tua indecisão e meu jeito impaciente. A gente brinca, ri e se chupa. Se namora, como se fôssemos um só, se encanta. Tuas palavras sinceras, teus elogios sem pé sem cabeça... E quando pegas na minha mão, meus dedos entrelaçados nos teus, é uma sensação dos Deuses, vou para o céu e volto no mesmo instante. Tu és canalha, atrevido e não sabes onde pôr a mão, tu faz exatamente o contrário do que te peço. Que tal a gente dar uma volta e se perder por aí?
Por aí! Em qualquer lugar. "Decide logo, menino!". A gente fala pra todo mundo que nós sumimos, colocarão cartazes com nossas fotos e em negrito escreverão que estamos desaparecidos. Mas a verdade é que estamos perdidos de amor, amor pra dá e vender. Dar pra gente, comer de amor... Teu rosto se perder nos meus cabelos enquanto teus lábios beijam meu pescoço e de vez aparece um sorriso pra cegar os olhos. Calma que a gente depois volta, não fica com saudade, não! Depois a gente volta pro mundo, deixa a gente viver "nosso" mundo primeiro. Tu me faz tão bem, mas tão bem que esqueci de todos os problemas que tenho. Contigo estou no paraíso e não quero sair mais.
Amor sem rótulos, amor sem posse, amor sem controle porque somos o destino, caminhamos por onde queremos. E o sorriso vem quando tu me olhas deste jeito, deste puta jeito de malandro que pede beijo, mas sabe que não ganhará por ter feito algo ruim. Ah, se a gente pudesse amar a mesma pessoa por toda vida...
Estamos molhados, com o coração sem razão, o chuveiro ligado e a água batendo em nossos corpos. Estamos molhados, não estamos raciocinando direito, mas isso é só um detalhe o que queremos é amor, amor e nada mais. Vem, puxa meu cabelo, brinca com a minha inocência sem questionar... Interage com o universo paralelo porque ali naquele box somos apenas tu e eu.
Mas a gente sabe que falaremos as mesmas palavras ditas gritadas para outra pessoa. E daremos sempre os mesmos beijos embaixo do chuveiro.
Assinar:
Comentários (Atom)


