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segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Sentimentos
Como eu era feliz daquele jeito, do meu jeito e não sabia. Como me alegrava com coisinhas pequenas e me fazia tão bem... Então tu chegou e me disse que eu não poderia ser mais assim, daquele jeito que era meu jeito. E a partir daí, me fechei. Uma nuvem escura que custa a passar ficou em cima da minha cabeça e só me trazia infelicidade, que é a mesma coisa que tristeza. Tu disse que era a mesma coisa.
De vez em quando eu me lembrava das coisas simples como tomar um café que tu mesma faz, como se olhar no espelho e algo dentro de ti se iluminar. Lembrava-me de como era tentar amar a si mesma, mas tu chegou né. Desanimou. E agora eu tento amar te, mas é tão complicado, tão cansativo, tão contra a maré que prefiro sentar e ficar. Perdi a vontade de sorrir. Porque chegastes?
POR QUÊ? POR QUÊ?
Digo de chegar não um homem que chega como uma rasante, um foguete sem controle, sem pedir permissão. Mas digo de chegar um sentimento, um tormento, um ser inanimado que não pode ser chamado de ser. Algo que criei e chegou de repente. Algo que saiu do meu peito que eu não queria. Algo que poderia ser uma mentira que seria melhor. As pequenas coisinhas viraram grandes coisas que não me deixam alegres. Sem querer, de jeito nenhum.
Eu queria expulsar-te, mas é tão difícil... expulsar sentimentos. Sentimentos ficam e se tornam rocha, algo que não desmancha, só com o tempo. Mas como demora... Entendo que preciso conviver com eles, porém quem quer conviver com coisa ruim? Que só faz mágoa.
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