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segunda-feira, 12 de maio de 2014

O teu cheiro

A tua essência me fascina, me deixa ativa, me pede pra ser amada por ti, quase implora com gestos escandalosos. O teu cheiro de maconha, cigarro Sampoerna e chiclete de canela me ganha de um jeito que vivo nas nuvens. Sempre. Sempre vivo quando estou contigo. E quando não estou, quero estar. Daí eu deito e sonho, faço minha mente pensar só em coisas boas, no teu espírito... Porque eu não sei. Parece filme, mas quando sem querer nos olhamos e esses teus olhos castanhos vivos me hipnotizam, toca uma música qualquer de trilha sonora e então este momento dura os quatro minutos da música, mas na realidade durou somente segundos, nem isso. O que o coração deixa de sentir, a mente endoida porque quando eu te olho, eu não consigo negar um beijo. Se eu não te olhar, roubo-lhe um.

A toca tampando o cabelo preto, o sorriso quase que fraco e a mão ocupada. Fui me aproximando aos poucos, parecia piada porque nenhum de nós estava afim um do outro. O papo foi, a conversa veio, a risada chata, o silêncio... até tu me chamar pra dentro, daí foi como se o cupido acertasse uma flecha na gente, doeu, e um toque mudou tudo. Tu segurou meu rosto, fez clima de filme e sem respirar, me beijou. Beijo bom, beijo que precisava ser repetido. Beijo que eu queria mais. Muito mais. Mais. Pra sempre.

Que a tua serenidade, teu carisma, tua diversidade, tua humildade, sem preconceitos... Faça de mim teu conceito. Que a gente não dure a eternidade, mas que a nossa amizade, o respeito entre a gente fique de mãos dadas. Gosto de te ter ao meu lado, gosto do teu abraço, da tua ingenuidade. Da tua roupa largada e teu senso de humor. Que o riso nunca saía da tua boca. E o amor por mim nunca morra.

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