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sábado, 28 de dezembro de 2013
Desabafo para um cara que virou qualquer
Depois de certo tempo da vida humana, existencial, normalmente as pessoas perguntam umas as outras como elas estão, quais são seus planos e, sei lá, qualquer coisa que demonstre curiosidade e preocupação em relação a outra. Então, por quê tu não fizeste isto? Não perguntaste como andam minhas coisas, se paquerei muito após nosso furado término e, porra!, qualquer merda. Um "tu tá diferente hein, o que aconteceu?" Resumindo, qual é a porra do seu problema?
Entrei numa crise que provavelmente não há mais volta. Quando estava no banco do seu carro que valia uns 100 mil, eu só pensava em dar o pé para poder fumar um cigarro em paz - mesmo com os meus 75kg, que para muitos é um fator de risco. Não há mais volta porque acabou as aulas e consequentemente não tem escapatória.
Só que, por brincadeira do diabo, eu preciso agradecer à ti por fazer eu pensar nessas boas questões. Realmente estou num momento que ficar à mercê de TUDO está sendo a melhor escolha. Mas o que será do futuro? E se eu continuar desse jeito, dessa porra desse jeito estarei indo para cidade dos meus sonhos rolando.
Desabafar é tão bom e o irônico é que foi por tua causa. E deixar eu deixar em "on" que tu pensas que é um garanhão, mas a realidade é que tua boca é uma das piores que eu já beijei. MAS bacana o teu carro. (;
domingo, 22 de dezembro de 2013
Ano novo. Cigarro novo.
"O ano não vai ser novo se você for o mesmo". Então deixei minhas roupas de lado, brindei com uma taça de vinho barato com o meu próprio reflexo e no meio de tantas incertezas, resolvi mudar. Foi um ano difícil, de grandes ruins momentos. Como neste caso, cá estou sentada, no chão, pelada e segurando um vinho que mais parece suco de uva, mas eu sei que depois do quinto copo estarei em outro patamar, só não sei se no inferno ou no céu. Os olhos estarão brilhantes e as mãos trêmulas, mas fortes para segurar o cigarro.
Resolvi mudar porque nada prestou.
Mais do que mil
Mil beijos pra ti, qual sabor queres? De cereja, chocolate com baunilha, menta... Deixa eu te contar um segredinho, deixa eu chegar até sua orelha, respirar fundo e dizer sílaba por sílaba. Deixa eu dizer o que eu sinto, sinto nesta noite porque as outras não foram escritas. Te amar conforme a música toca. Beijar de leve com gosto ou sem.
Pouca beleza pra uma alma tão aberta, tão cheia de tudo: de alegria, de intensidade e vontade. Teus olhos não chegam aos pés da tua generosidade e a humildade vem junto, como de supetão. Poucas palavras, mas ações sem fim. Lembro de uma quarta-feia qualquer, dia de ficar em casa com o namorado no cangote. Tu fizeste pipoca e guaraná, assistimos o filme mais brega e chorei. Achei horrível! Tu rindo de mim como se eu fosse comediante. Meus olhos vermelhos e seu sorriso largo. Óbvio que revidei! Dei um peteleco que tu parou na hora. Depois nos enchemos de beijinhos calorosos com gosto de refrigerante brasileiro.
Poxa, irmão que não é de sangue. Poxa, amigo que é de sangue. Poxa, deixa falarem o que quiserem. Eu estando contigo, estou bem! Estou calma. Estou alegre. Não deixe o que temos, uma coisa boa, acabar por obrigação. Como eu disse antes, vivemos conforme a música toca. Ou era amar?!
Não importa, de segunda a segunda, é tu o motivo do meu bom humor.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Discurso de transbordar felicidade
Este ano do Terceirão fora recheado de boas lembranças, cabe a nós guardá-las e revivê-las na memória quando der saudade. Para muitos, fora um ano de dedicação total para o Vestibular, para outra parcela fora de farra, de seguir o curso sem muito questionar. E os que ficaram em cima do muro. Mesmo assim fora um ano difícil, de altos e baixos. Ficamos perdidos com acertos e erros, muitas vezes erros grotescos. Sem saber o que ser quando crescer. A tal da dúvida.
Mas vejam bem, estamos completando uma etapa. De muito sucesso! Um começo de um bom fim, um ótimo fim.
Foram 200 dias dentro de sala de aula, sem contar os finais de semana de "bebecomemoração". Tanta coisa aconteceu, tem gente que está olhando um pro rosto do outro há mais de 10 anos, vocês não se cansam não? Tantas vezes as explicações deram lugar para risos intermináveis, piadas bobas e esporros... Sem esquecer dos chorôros sem motivos, as velhas e boas ocorrências que ninguém tinha culpa e dos cabelos compridos dos meninos.
Eu não sei, a cabeça da gente anda tão confusa... Transbordando felicidade por ter acabado logo, mas não querendo acabar... Não querendo ter responsabilidade, deixa a gente ser só mais um pouquinho criança, vai! Daquelas que corre pro colo da mãe quando dá algo errado. Mas nunca se pode ser feliz o tempo todo. Há tristeza que fica por saber que não iremos ver nossos colegas e melhores amigos constantemente. Enfim, por ter de colocar um ponto final no capítulo e ter de recomeçar a escrever outro.
Agradecer também pelos puxões de orelhas que os nossos professores nos deram, dizer para ficarem tranquilos que os que vocês nos ensinaram levaremos para vida. Dizer àqueles que falaram que professor não é amigo, depois da escola com certeza é. Agradecer do fundo do coração por nos tornarmos melhores como pessoa.
Não se pode esquecer dos nossos pais que estenderam à mão para caminharmos quando éramos pequenos e agora soltam para um novo mundo. Agradecer por demais, mas não só da boca pra fora. Encontrar as palavras certas para lhes dizer hoje acerca de vitórias e conquistas é uma tarefa complicada, nem o poeta com a mais bela oratória poderia traduzir em palavras tais sentimentos de carinho, gratidão e admiração. É por isso que damos valor ao que vocês nos ensinaram, pois pais são os nossos primeiros professores. A felicidade de hoje também é de vocês, porque foram o seu amor e estímulo, as ferramentas da nossa vitória.
Para terminar, jogo ao vento uma boa citação de um homem bom, Fernando Pessoa, "há um tempo que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares É o tempo da travessia... E se não ousarmos fazê-la teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Não faz mal, não foi por mau
Joguei todas as tuas cartas fora, demorei um pouco para me recuperar, mas de todos os comentários o teu foi o que mais me afetou. Estremeceu a base, os anos de convivência, e percebi que tudo era uma grande mentira. Uma bela e bosta mentira!
Sei lá, eu tinha TINHA um carinho muito especial por ti. Tu gostava das mesmas músicas que eu, principalmente aquela que ouvíamos juntinhos com o mesmo fone de ouvido na cama da tua mãe - escondidos. Tu me olhava com o canto do olho azul e cantarolava a música com tua timidez, que foi um dos fatores por eu ter me apaixonado por ti, cantava só um pedacinho e mexia nos meus cabelos... Tu também usava calça bege, camiseta que toda menina queria emprestada, tu tinhas - e ainda tem, um sorriso de dar inveja em qualquer um e que ficava muito bonito em qualquer fotografia. Mas tu não fez ideia do quanto poucas palavras me magoaram. Não contei, engoli o choro e corri o mais rápido que pude pra minha casa. Era um refúgio. Sabia que tu, se corresse atrás, precisaria tocar a campainha para entrar. Meus sentimentos estavam confusos, raiva misturada com coração partido e por volta um amorzinho que não quis desaparecer. Rodei a chave na fechadura e respirei fundo até o oxigênio invadir o cérebro e me deixar tonta.
Foi um detalhe que estragou tudo, mas ainda preciso ouvir teu lado. Mas não faz mal, sei que não foi por mau. Mas destruiu-me.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Um homem feliz
Ao caminho do Senhor Todo Poderoso, ao caminho de volta a casa, era o que a natureza, aquela razão divina que você segue porque seu coração manda, sua mente... O Estoicismo, o qual ordena, onde qualquer peça surge. Fui guiado para segui-lo e viver de acordo com a Lei Racional da Natureza. Viver às margens das estradas, amar a todos e não amar ninguém, em poucas palavras viver na indiferença porque todos são iguais.
Sou homem sábio, vivo alegre e sem coisas materiais para me prender em qualquer lugar. Escolho as regras que o céu me instrua e as que não me escravizam pelas paixões deixadas no passado.
Respiro, com os pés no chão, caminho sem rumo. Ouço o vento e sorrio, sou um homem feliz guiado pelo Estoicismo.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Antes x Depois
Uma mulher não perdoa uma única coisa no homem: que ele não ame com coragem. Pode ter os maiores defeitos, atrasar-se para os compromissos… Qualquer coisa é admitida, menos que não ame com coragem. Amar com coragem não é viver com coragem. É bem mais do que estar aí. Amar com coragem não é questão de estilo, de opinião. Amar com coragem é caráter. Vem de uma incompetência de ser diferente. Amar para valer, para dar torcicolo. Não encontrar uma desculpa ou um pretexto para se adaptar. Não usar atenuantes como “estou confuso”. Amar com fúria, com o recalque de não ter sido assim antes. Amar decidido, obcecado, como quem troca de identidade e parte a um longo exílio. Amar como quem volta de um longo exílio. Amar quase que por, por bebedeira. Amar desavisado. Amar desatinado, pressionando, a amar mais do que é possível lembrar. Amar com coragem, só isso!
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Guria levada
Era tudo tão arriscado, tudo tão perigoso. Eram só férias, só diversão, só bebedeira, só noite sem descanso. Era meu tempo de brilhar, eu não me importava de andar de biquini e cabelos cor de rosa, era divertido, era encantador. As luzes piscando para mim e eu piscando de volta, o sorriso era branco e a mão ocupada com o copo vermelho. Era empolgação, música invadindo os meus ouvidos e fumaça saindo pela minha boca.
Resolvi trocar de música, apertei o botão do teclado do computador, era enorme e as caixinhas de som pulsava por causa do volume alto, mas não fazia diferença. Ouvi uma voz berrar de dentro.
"O que estás fazendo, guria levada?" mais gesticulando com as mãos do que com a boca.
"Levada? Um pouco só..." e ri a beça.
"Ninguém mexe nisso, só eu."
"Só você?" estacionei minha mão no seu peito esperando o sinal verde.
"Bah guria levada, não sabes o que estás fazendo... E essa música que me endoida? O que vais fazer a respeito?"
Pediu, eu atendi. Deu o sinal verde e acelerei, acelerei em direção a sua boca. Minha língua fazendo o movimento de máquina de lavar pifando combinava com a sua úmida, sua mão embaixo dos meus seios queriam mais e mais. Você beijava bem, quase pensei alto, mas minha boca estava ocupada.
"Já fiz" respondi sua pergunta depois de um bom tempo. E sai de cena.
Fui ver o mar, a imensidão que tem fim, mas os olhos não alcançam. O vento assoprava na minha nuca ou era você de longe? Virei-me quase de imediato e não vi ninguém, ri sozinha e acendi um cigarro mentolado. Tão ruim que foi Diabo que criou ou o homem seria o certo?! Traguei sem respirar e soltei, repeti e mergulhei no mar... E esqueci de voltar a superfície. Era tão escuro e silencioso lá...
Resolvi trocar de música, apertei o botão do teclado do computador, era enorme e as caixinhas de som pulsava por causa do volume alto, mas não fazia diferença. Ouvi uma voz berrar de dentro.
"O que estás fazendo, guria levada?" mais gesticulando com as mãos do que com a boca.
"Levada? Um pouco só..." e ri a beça.
"Ninguém mexe nisso, só eu."
"Só você?" estacionei minha mão no seu peito esperando o sinal verde.
"Bah guria levada, não sabes o que estás fazendo... E essa música que me endoida? O que vais fazer a respeito?"
Pediu, eu atendi. Deu o sinal verde e acelerei, acelerei em direção a sua boca. Minha língua fazendo o movimento de máquina de lavar pifando combinava com a sua úmida, sua mão embaixo dos meus seios queriam mais e mais. Você beijava bem, quase pensei alto, mas minha boca estava ocupada.
"Já fiz" respondi sua pergunta depois de um bom tempo. E sai de cena.
Fui ver o mar, a imensidão que tem fim, mas os olhos não alcançam. O vento assoprava na minha nuca ou era você de longe? Virei-me quase de imediato e não vi ninguém, ri sozinha e acendi um cigarro mentolado. Tão ruim que foi Diabo que criou ou o homem seria o certo?! Traguei sem respirar e soltei, repeti e mergulhei no mar... E esqueci de voltar a superfície. Era tão escuro e silencioso lá...
O outro
Um carinho, um beijinho quase sem graça, um dengo dengo no fubá, um sorrisinho meio sem sal... É tudo o que te peço, vem de noite, vem escondidinho sem fazer barulho só a respiração bem fraquinha, fazer meus sentidos apurar-se. Daí você vem de frente e eu de costas, só na espera do seu beijo seco no meu pescoço e seguido de uma mordidinha pra arrepiar meus pelinhos, pra aflorar meu líbido. Mas vem sem pressa, vem quase parando. Meio torto, estacionando em algumas curvas... Pra dar tempo do outro ir embora, de pular a janela e eu pentear os cabelos compridos e pedir desculpas pra ele, mas sem vontade.
Ouviria o chuveiro ser ligado, a água indo pro ralo e o espelho embaçado. Eu jogaria no chão a camisola e gritaria um "já vou" pensando no outro, no susto que levei com a chave girando na fechadura e no quanto era excitante. Você já estava sem camiseta, só de cueca. Abriria a porta do box e entraria. E eu logo em seguida, daria um "oi" olhando para seus lábios e um beijo pra marcar presença. Ai ai... O pensamento ia pro ralo junto com a água, esqueceria do outro e só quereria você e seus músculos fortes de horas de academia.
"Como foi seu dia?" ele falou passando shampoo nos meus cabelos.
"Bom..." até demais pensei, "como você é dedicado!"
Ele riu e começou a massageá-lo. Era quase profissional, deve ter feito curso na adolescência e eu não fazia ideia. A mãe deve ter obrigá-lo à fazer o mesmo com os delas que provavelmente eram ásperos... "Já que você não perguntou, fui trabalhar..."
Virei-me para ele e fiz uma careta de surpresa, ele riu mais ainda. "Lógico que perguntaria, você que não deu tempo. Fiquei entretida com seus dedos" retruquei.
Aí se você soubesse que outro homem mais bonito e um pouco mais atrevido já entralaçou os dedos nos meus cabelos, já beijou em minha boca e no queixo... Contou suas histórias e cozinhei para ele. Aí se você soubesse que não és o único homem da minha vida e quando você foi viajar... Ele dormiu de conchinha na nossa cama que agora virou confusão porque é de nós três.
Você secou minhas costas com a toalha e depois me dera, respirou fundo e pegou a outra para você, secou os seus cabelos curtos e sorriu para o espelho em sinal de ok, enrolou-a nos quadris e saiu do banheiro. Eu fiz o mesmo, entrei no nosso quarto e deitei na cama mesmo com os cabelos molhados, você beijou minha testa e murmurou algo para si mesmo.
Eu saberia que amanha e depois de amanhã seria todo a mesma monotonia e quando o outro chegasse seria expectativa.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Céu laranja
E as decisões de um amor partido? Nunca são aceitas. Nunca querem ser compreendidas e muito menos certeiras. Querem imaginar que foram decididas por pessoas tolas, que não distinguiam o amor de algo momentâneo. Quem decidiu, não gostava da pessoa amada. Isso é fato.
Amores partidos servem para, algum dia, voltarem. E não simplesmente irem. Como é ouvido por aí, se gostas de alguém, deixe-a livre. Se for reciproco, voltará. Voltará mais forte, mais confiante, mais amor.
Mais sorridente.
Já contei essa história da garota de cabelos claros que por baixo dos livros encontrou o garoto que fez arrumar seus óculos para enxergá-lo melhor. Ela estava no pátio sob o céu laranja, era de noitinha. Já fazia tempinho que estava sentada, debruçada sobre Teorema de Pascal até que uma sombra a incomodou para ler alguma das tantas fórmulas. Ele perguntou algo sobre como calcular o teorema, e com a visão cansada, olhou-o, olhou tanto que quase a cegou. Ele era envergonhado, novinho e com o dente torto. Seu sorriso era quase de brincadeira.
"Tu entendeu agora? Alô? Tás me ouvindo?"
"Ah... sim, sim... Tu explica muito bem! Desculpe incomodá-la"
Ela riu sem graça.
"Se quiseres, eu empresto o livro depois pra ti"
"Seria uma boa" - ele se sentou do lado dela, e colocou uma mecha de cabelo da menina, que estava sob seus olhos, atrás da orelha. O movimento era tão delicado, a respiração tão calma com surtos de afobação que até o Sol parou para olhá-los. Não tinha o que explicar, ele estava caído por ela. E eram tão pequenos, tão bons...
A vontade de dar um beijo, mesmo que rapidinho, mesmo sem jeito, era tanta que...
Amores partidos servem para, algum dia, voltarem. E não simplesmente irem. Como é ouvido por aí, se gostas de alguém, deixe-a livre. Se for reciproco, voltará. Voltará mais forte, mais confiante, mais amor.
Mais sorridente.
Já contei essa história da garota de cabelos claros que por baixo dos livros encontrou o garoto que fez arrumar seus óculos para enxergá-lo melhor. Ela estava no pátio sob o céu laranja, era de noitinha. Já fazia tempinho que estava sentada, debruçada sobre Teorema de Pascal até que uma sombra a incomodou para ler alguma das tantas fórmulas. Ele perguntou algo sobre como calcular o teorema, e com a visão cansada, olhou-o, olhou tanto que quase a cegou. Ele era envergonhado, novinho e com o dente torto. Seu sorriso era quase de brincadeira.
"Tu entendeu agora? Alô? Tás me ouvindo?"
"Ah... sim, sim... Tu explica muito bem! Desculpe incomodá-la"
Ela riu sem graça.
"Se quiseres, eu empresto o livro depois pra ti"
"Seria uma boa" - ele se sentou do lado dela, e colocou uma mecha de cabelo da menina, que estava sob seus olhos, atrás da orelha. O movimento era tão delicado, a respiração tão calma com surtos de afobação que até o Sol parou para olhá-los. Não tinha o que explicar, ele estava caído por ela. E eram tão pequenos, tão bons...
A vontade de dar um beijo, mesmo que rapidinho, mesmo sem jeito, era tanta que...
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Equilíbrio
E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e poucas, soluços e sarabandas, acaba por trazer a alma ao mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida.
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